quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Tem sido assim...

Para os interessados, os preocupados e os curiosos... sim, tenho visto o V. Menos vezes do que desejaríamos, é certo, mas temos conseguido manter-nos em contacto. Ele vive no Porto e eu perto de Lisboa. Ele é casado e eu tenho o meu namorado. Às vezes é difícil conciliar tudo, mas temo-nos desenrascado relativamente bem. Conversamos mais do que qualquer outra coisa... adoro aquela voz inconfundível e o som da gargalhada. Um Posso-te ligar? Daqui a 5 min. antecede qualquer telefonema. Quando nos vemos, quase duas vezes a cada três semanas, parece que não existe mais nada no mundo além de nós dois... Normalmente encontramo-nos em território neutro... já foi Coimbra, Aveiro, Leiria...
Esta semana vamos ver-nos mais vezes do que o habitual, pois ele estará numa formação em Lisboa. Confesso que tenho um bocadinho de medo por o ter-sentir mais perto...
 
Temos as nossas regras muitos bem delineadas e temos cumprido com rigor... ao telefone ou por mensagens estamos proibídos de dizer palavras carinhosas... só um "tenho saudades tuas" muito de vez em quando. Normalmente é conversa normal de dois amigos, mas com o coração a bater mais rápido e as pernas a bambear; nada de mensagem a meio da noite, ao fim de semana ou quando sabemos que o outro está acompanhado; nada de cenas de ciúmes, fitas ou exigências... enfim estamos ali porque gostamos de estar juntos e nos queremos bem; nada de imaginação a funcionar quando não estamos juntos... Anseio pelo momento em que vou poder sentir aquele corpo por inteiro, sem restrições, num momento só nosso... Sei que para ele sou uma lufada de ar fresco que o liberta um bocadinho daquele ar sério com que o conheci, mas também sei que noutras circunstâncias seríamos capazes de nos amar e ser felizes para sempre...
E se o Paulo Coelho tem razão e existe mesmo mais que uma alma gémea para cada pessoa?!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Constatação do dia...

 
 
 
Eu sei que as pessoas estão revoltadas, eu também me sinto revoltada... vejo a minha vida sem grandes evoluções, vejo os meus amigos perderem os empregos, vejo os meus pais ficarem sem subsídios e o meu namorado sem clientes... as pessoas já começam a deixar os carros em casa e a andar a pé ou de bicicleta... os cafés estão vazios e as lojas sem ninguém. Aqui onde moro todos os dias se sente o reflexo da crise. Mas eu acho, muito sinceramente, que a greve só atrasa ainda mais as nossas vidas. As pessoas querem trabalhar e não têm como se deslocar porque os transportes estão em greve, não têm onde deixar as crianças porque os professores estão em greve, vêem os seus negócios parados (e consequentemente não entra dinheiro) porque os serviços estão em greve... será que não percebem que a greve atrasa a vida daqueles que não se podem dar ao luxo (?) de fazer greve?! Já para não falar dos sindicalistas que se metem à porta dos organismos públicos a assobiar quem vai (ou precisa!) de ir trabalhar... sim porque, podemos andar todos revoltados, mas o dinheiro que se perde por fazer greve pode fazer diferença no fim do mês! Se estamos revoltados e indignados devemos reagir sim, mas sem ser egoístas ao ponto de também prejudicar os outros. Façamos manifestações públicas, revoltemo-nos mas sem prejudicar ainda mais o nosso país...
 
 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tem sido assim...

Andamos numa fase em que adoramos decorar a nossa casa... todas as semanas trazemos um apontamento novo ou mudamos algo de sítio e assim, muito lentamente, a casa vai ganhando forma e tornando-se cada vez mais nossa.
Como o dinheiro não abunda por estes lados, estamos numa de reciclar e ser criativos... descobrimos no sótão da casa dos meus sogros umas bandejas destas em prata muitooooo antigas, mas que já não nos servem para nada... assim que vi esta ideia pensei logo em concretizá-la e animar a nossa casa... Acho que vai ficar super giro, moderno e acolhedor... que acham?
 

 
O próximo passo é colocar um arranjo destes campestre e artesanal na mesa da sala... ADORO!