terça-feira, 1 de outubro de 2013

Hoje é isto...

Apaguei o teu número. Sei-o de cor. Quem me dera não o saber e poder ignorar-te para sempre. Mas aqueles números não me saem da cabeça 830 a recordar-me o quanto te quero. Tenho vontade de te mandar mensagem. Passaram 10 min. Uma hora. Duas. Não respondes. Conheço as tuas rotinas. Não é hora de ginásio, não é hora de trabalho. Sei que não passas sem o teu smartphone apesar de dizeres constantemente que és desligado dele. Sei que viste e não quiseste saber. Ignoraste-me. Por opção. Tento manter-me tranquila e esquecer (-te). Não consigo. Agarro no telemóvel e mando outra mensagem. Apago o teu número dos registos mas os números não me saem da cabeça. Quem me dera não os saber e poder ignorar-te para sempre. Recebo finalmente uma mensagem tua. Por engano. Afinal não era para mim. Afinal não somos assim tão diferentes e andamos ambos atrás de pessoas que não nos querem. Não quero mais isto. Como me afasto de ti se te encontro em tudo quanto é sítio? Se me cruzo contigo em todos os corredores? Como te tiro da cabeça se a única coisa que quero é agarrar-te?
Como posso querer agarrar-te se me tratas tão mal?! Tantas perguntas... Nunca me humilhei tanto por nenhum homem como por ti... sei que não é amor... é vício... é paixão... é atracção... teimosia talvez, mas não é amor. Como se pode amar alguém assim?! As lágrimas correm como há muito não me acontecia. Tenho raiva de ti. Muita. Queria arrancar-te do meu peito e parece que vou sufocar. Preciso dormir.

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