segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Constatação do dia...


Estilo, disse ela...

Há muitos anos que acompanho o blogue da Pipoca. Gosto de a ler e, embora o meu entusiasmo actual sobre o blogue tenha caído um bocadinho, contínuo a lê-la com regularidade.
Acompanho este blogue desde o tempo em que a Pipoca era uma desconhecida, quando ainda era possível chorar a rir à frente do computador e amava ler as histórias e aventuras de uma pessoa normal a quem aconteciam coisas improváveis. Lembro-me de quando começaram os boatos sobre a Pipoca e o Arrumadinho serem namorados [no tempo em que ele escrevia sobre coisas interessantes e sabia cativar], da primeira vez que ela se deu a conhecer e no tempo em que ter uma Louis Vitton era um sonho [inveja].
Com o tempo e a popularidade confesso que perdeu um bocadinho a graça que tinha. Hoje em dia, e perdoem-me se estou a pecar, escreve mais sobre o que lhe dá dinheiro ou patrocínios ou que lhe provoca algum interesse do que sobre as coisas que a levaram a ter o blogue mais lido de Portugal. Não condeno, mas sinto-me um bocadinho frustrada ou traída por essa popularidade ter mudado o seu registo, que eu tanto gostava. Mas continuo a ir lá uma vez na semana ver / ler as novidades. Gosto e, apesar de tudo, continuo a divertir-me. Não percebo a loucura à volta das suas marcas [mas reconheço-lhe a esperteza, no bom sentido da palavra]... não tenho o livro nem a agenda, muito menos o CD. Nunca entrei na sua loja [mas gostava] e não pinto as unhas com o seu verniz. Gosto, mas não sou louca de comprar só porque é da Pipoca ou só porque a Pipoca diz que é bom...
 
Mas no fim-de-semana fiz anos e ofereceram-me o livro da Pipoca "Estilo, disse ela". Já tinha folheado mas não pensei comprar. Hoje comecei a lê-lo e confesso que me surpreendeu. Não acho que seja um livro fútil, acho útil até, está escrito numa linguagem descontraída, divertida e soltei algumas gargalhadas enquanto o lia... descobri aqui a Pipoca antiga que me cativava e prendia a leitura. Tem dicas interessantes e o facto de ser ilustrado ajuda a ter uma  melhor percepção... Não traz assim nenhuma grande revelação... são coisas que todas sabemos, mas que dá sempre jeito relembrar. Enfim, gostei!
 
 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Constatação do dia...

Voltamos a ser 100. Obrigada!
 
 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Constatação do dia...

Uma lenda japonesa diz que se à noite não consegues dormir é porque estás acordado no sonho de alguém. Hope so!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Hoje apetece-me dizer-te coisas que sei que não devo...

Não é fácil explicar a minha relação com o V. Não nos conhecemos bem, é certo, mas desde cedo que nos sentimos bem ao lado um do outro. Conhecemo-nos na tal viagem de trabalho. Eu de Lisboa, ele do Porto. É um homem. Nunca lhe perguntei a idade, mas deve ter uns 10 anos a mais que eu. É moreno, não me lembro a cor dos olhos, mas sei que o olhar é intenso e tem um sorriso de perder a respiração. Na viagem, todas as mulheres se faziam a ele... todas menos eu. Passámos horas e noites a conversar sobre coisas banais, sobre as nossas vidas e os nossos sonhos. Eu evitava ao máximo o contacto visual, para ele não perceber o que ia na minha cabeça. Quando os nossos olhares se cruzavam os sorrisos eram cúmplices, mas nunca tocávamos no assunto [Obrigada pelo profissionalismo, dizias tu mais tarde].
Quando me agarrou a mão para exemplicar a última cena da gravação, o meu coração disparou... estava sempre perto de mim, apesar de todas as outras mulheres disputarem a sua atenção. Nunca fizemos um comentário ou uma piada sobre a forma como nos sentíamos. Na última noite, enquanto todos os outros dançavam e bebiam até cair, nós ficámos horas só a olhar um para o outro, sem falar, só aquele silêncio que não incomoda. No avião insinuou-se e aí tentei evitá-lo ao máximo. A despedida foi constrangedora e o abraço desajeitado. Pensávamos que só nos voltaríamos a encontrar em Fevereiro, mas quis o destino que nos vissemos antes, por acaso, numa avenida qualquer. Lisboa é bonita vista daqui.
O que sinto por ele é claramente uma enorme atração, química, desejo... pelo homem charmoso que é, bem sucedido, confiante e proibido também. O meu namorado é completamente diferente. A nossa relação corre muito bem (sei que há quem não compreenda uma situação destas sem uma crise na relação, mas de facto estamos bem), temos uma relação estável, somos amigos e companheiros, sem que isso a tonre morna. O sexo é maravilhoso, divertimo-nos bastante juntos e tenho a certeza que nos amamos acima de tudo! Não falta nada na nossa relação além de dinheiro. E um bocadinho de aventura. O meu namorado é o tipo de rapaz que joga pelo seguro, não arrisca, não faz as malas sem saber para onde vai!
Não sei como explicar isto de amar um e ao mesmo tempo também desejar outro, mas a verdade é que está a acontecer comigo.
A minha relação com o meu namorado não piorou nem ficou diferente... Continuamos a fazer as mesmas coisas, a rir-nos juntos, a amar-nos em cada canto da casa e a partilhar a nossa vida. O que mudou? Agora tenho outra pessoa na minha vida a quem dou pedacinhos de atenção, com quem partilho sonhos, desejos e promessas que sabemos que nunca vamos cumprir...

Vícios...

O telefone tocou. Do outro lado reconheci a voz. Hoje apetece-me dizer-te coisas que sei que não devo. V.? Reconheceste-me rápido. Sabes, todos os dias me arrependo dessa mensagem. Olha para trás, mas não te assustes. Medoooo. E ali estava ele com aquele sorriso que me faz tremer as pernas. Sorri de volta. Não nos viamos desde a viagem. Não falámos. Trocámos apenas duas mensagens demasiado impessoais e uma mensagem de voz que oiço repetidamente sem me cansar. Em segredo. Tento parecer distante. Ah então agora já podemos falar? :) Não sejas assim... sabes bem que o telemóvel não é meu, tudo o que escrevo é controlado pela empresa e o G. dá cabo de mim se descobre o que fiz. Tu não fizeste nada. Mas quis. E somos colegas, não seria ético durante a viagem... agora é diferente. Novamente o toque suave da sua mão que me deixa nervosa. Solto-me e tento parecer convicta. Pois, mas agora já passou demasiado tempo, já não faz muito sentido. Eu queria, mas não tinha maneira de te contactar. Não vês que foi o destino que nos juntou aqui hoje, neste sítio tão improvável? Os seus olhos brilhavam como da primeira vez que o vi. Dei o meu melhor sorriso e disse o destino só te quer mostrar como foste idiota. Quando queremos arranjamos sempre maneira de conseguir o que desejamos. Sempre de sorriso nos lábios continuei ou vais dizer que não tens um n.º de telemóvel pessoal, para a família e amigos? Eu não tinha outra forma de te contactar, mas tu tinhas... Estava muito sério a olhar para mim, voltou a agarrar-me a mão (já deve ter percebido que é o meu ponto fraco) e desta vez não me apetecia soltá-lo. Tu sabes que eu sou casado, não falei do meu pessoal porque podias ligar ou mandar mensagem a horas inapropriadas... Não sei com que mulheres estás habituado a lidar, mas eu não sou louca. Tenho este ar de miúda, mas não sou nenhuma criança. Ambos temos alianças nos dedos que queremos manter, ambos somos felizes nas nossas vidas e ambos procuramos emoção. Não sou louca ao ponto de estragar a tua vida ou a minha. Nunca antes traí o meu namorado, embora tenha olhinhos na cara e saiba reconhecer os atributos de outros homens, gosto do flirt, da conquista... Não consigo deixar de pensar em ti, tenho visto as fotos vezes sem conta. Quando te vi pensei que estava a alucinar (adoro este exagero nele!). Tu és diferente das outras raparigas. Tu sabes que mexes comigo, que me inquietas, mas isto ainda nem começou e já estamos assim que se calhar nem vale a pena começar mesmo... E nisto o meu mundo parou, num beijo terno, seguido de um abraço e de um longo silêncio. Medo. Nervoso miudinho. Lágrimas no meio de um sorriso tímido. Nem sabia se o havia de abraçar ou beijar novamente. Estás a chorar? Estás arrependido? Se estás não se fala mais nisto e o ficamos assim, a sério. Não estou. Só estou feliz por sentir(-te).
 
 

domingo, 21 de outubro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Das indecisões...

Apaixonei-me por estes casacos... Já não é a primeira vez que me apaixono por roupa coreana... acho estes casacos lindos de morrer e super fora do comum! Usava-os todos. Os preços são bastante acessíveis, o que me leva a desconfiar da qualidade e ter medo de arriscar na compra... apesar de não ser um grande investimento (para casacos são mesmo muito baratos), fico sempre com receio de encomendar e depois não ficar bem no corpo ou não ser tão bonito ao vivo ou o tecido ser áspero ao toque...
 
Acho que vou ficar a sonhar com estes dois...
 

 

Um bocadinho de mim...

Este é o tempo em que nunca sabemos bem o que vestir... de manhã está frio, à tarde o tempo levanta como se diz na minha terra e à noite volta a ficar gelado. Já apetece a manta no sofá e o cházinho quente para ver as novelas [sim eu gosto de ver novelas]... Por isso, decidir o que vestir começa a ser cada vez mais complicado.
 
Como a minha casa não é gigante, a minha roupa é mudada em cada estação... ou seja, está a chegar a altura de arrumar a roupinha de Verão numa [ou várias] caixas e colocar a de Inverno no seu lugar. No entanto, ainda não tive tempo [ou paciência] para essa mudança e, por isso, as minhas escolhas andam mais complicadas.
 
Apesar de já se ver pessoas com botas, ainda não consegui usá-las. Fico-me pelos sapatos, pelos botins e, em dias como o de hoje, pelas sabrinas. Eu que detestava sabrinas e não gosto nada de ficar baixinha tive de me render. Alguns dias são mesmo muito cansativos porque ando sempre de um lado para o outro e, por isso, os saltos de 10 cm são impensáveis...
 
Assim, a minha opção tem recaído por manga curta com casaquinho por cima... Por isso, hoje estou assim...
 

 

Coisas que eu gosto...

Gosto de andar arranjadinha... sempre. Aprendi com uma amiga que nem ao lixo devemos ir de qualquer forma, nunca se sabe quem poderá estar a ver. Claro que não levo tudo tão ao limite, mas não gosto de sair de casa desarranjada... gosto de andar e me sentir gira. Gosto quando reviram a cabeça para olhar para a minha roupa... No outro dia uma menina disse-me "Tu tens ar e quem mora numa cidade"... Para mim foi um elogio. Significa que me considera diferente das outras raparigas da minha terra. O meu amigo M. chamava-me aldeã na brincadeira, mas eu sei que não sou igual às outras pessoas que vivem aqui. Aqui as pessoas vestem-se de qualquer forma. Muitas pessoas ainda trabalham no campo ou noutros trabalhos pouco qualificados e por isso o gosto, paciência ou ocasião para andarem bem vestidos escasseia.
 
Nos ultimos tempos notei que o meu gosto e forma de vestir mudou um bocadinho... estou mais crescida, mais selectiva, mais senhorinha se quiserem, mas sinto-me melhor assim. A minha roupa combina com o meu posto de trabalho, com a minha forma de pensar e com a minha atitude. Nos ultimos tempos viciei-me em moda, tornei-me mais criativa e reciclei muita roupa que já não usava... outra dei... recusei-me a guardar roupa que sei que já não vou usar, com a qual não me identifico e que não quero vir a usar num dia mau... sabem aqueles dias em que não apetece vestir nada de jeito e à falta de paciência agarramos na primeira coisa que nos aparece?! Pronto assim sei que o que quer que agarre nesses dias, estarei sempre bem :)
 
Hoje faço combinações que há uns anos seriam impensáveis... como me tornei assim?! Eu que era tão desligada da moda, que usava calças largas e botas de biqueira de aço, agora sou uma menina que não se deita antes de ver duas ou três opções para o outfit do dia seguinte...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Apetece-me desesperadamente...

Ando urgentemente a precisar de ler. Semprei gostei muito de ler e tenho montes de livros... os mais recentes nas prateleiras do meu quarto. Os mais antigos numa casa que temos mas que não está habitada... são estantes e estantes com livros. E os da faculdade e da minha infância / juventude todos encaixotados. Tenho pena de não ter uma casa enorme onde possa guardar religiosamente todos os meus livros, poder categorizá-lo e saber sempre onde estão cada um deles... A minha mãe era o tipo de pessoa que comprava enciclopédias, por isso sempre me habituei a ter a casa cheia de livros (tempos em que os trabalhos não eram feitos com base no que diz o Google).
 
Ando a tenter convencer o meu namorado a construirmos uma mezzanine na nossa sala e fazermos dela uma espécie de biblioteca... um espaço de leitura e sossego... acho que ficava lindoooo no nosso apartamento e um espaço com muito significado para mim... ele ainda não encaixou bem a ideia mas acho que com o tempo chega lá :)
 
 

 
 
Infelizmente perdi o hábito de ler... houve alturas que li tantos livros, que depois poucos me entusiasmavam... tinha uma fasquia alta e quase nada me interessava. Depois tive outra fase em que não me apetecia ler. Só lia revistas e blogues. Agora ando na fase em que me apetece ler mais coisas, sempre mais e mais. Mas preciso de livros com alma. Não gosto de livros demasiados ficcionados ou poucos reais. Gosto de livros que me prendam, que me façam querer ler mais e mais. Aceitam-se sugestões de livros que façam perder a respiração...
 
 

Constatação do dia

Não sei se já repararam mas ando com alguma dificuldade em encontrar um design do blogue que me agrade... por enquanto fica assim até ter paciência para algo mais giro e arrojado... A única coisa que sei é que agora ando numa de verdes.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Um bocadinho de mim


 
Apaixonei-me por estas calças floridas... São confortáveis, lindas e dão um toque casual chique...
Em Barcelona foi assim...

Remember me

 
Quando penso em ti, penso em mojitos... Vá-se lá saber porquê... foram dias intensos de mojitos e caipirinhas... muito alcool, muito trabalho, muito lazer... muita festa, noites de gala, sorrisos e prémios. Horas e horas de gravações para depois ficar apenas um minuto... um spot publicitário delicioso, uma mão que teima em não me largar e um sorriso que me acompanha. Quando fecho os olhos vejo os teus. Não me lembro da cor dos teus olhos, mas recordo a intensidade do olhar. A vergonha e o ficar sem-jeito. As alianças nos dedos a marcar os limites.
Obrigada pelo profissionalismo dizias tu ainda no porto de Barcelona... eu a agradecer outra coisa qualquer só pelo pretexto de ficar mais 5 min contigo, enquanto esperamos as malas. O aeroporto de Lisboa. O adeus definitivo. Se fores ao Porto liga-me. Apetece-me dizer que vou já amanhã, mas não. O silêncio apodera-se de mim e despedimo-nos até sempre (será só até Fevereiro?)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Será sempre um olhar...

Foram apenas uns dias. Uns olhares trocados. Uns sorrisos meio disfarçados. Primeiro achei que eram coisas da minha cabeça. Depois fiquei nervosa quando, no meio de uma gravação, me agarrou a mão para me mostrar como deveria fazer. Depois os olhares intensificaram-se e os sorrisos tornaram-se cúmplices. Fiquei meio viciado e, durante o dia, procurava o seu olhar. E o encontro era sempre feliz! Não passou disso, mas sinto a tua falta... Gostava de encontrar o teu olhar num navio qualquer.